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Matuê: Como o ‘Elon Musk do Trap’ Transformou a Cannabis em um Império Criativo e Empresarial

Matuê: Como o ‘Elon Musk do Trap’ Transformou a Cannabis em um Império Criativo e Empresarial

Matuê não é só um músico que canta sobre cannabis; ele é um visionário que redefiniu a estética e o discurso canábico na cultura pop brasileira. Descubra como ele integrou a planta à sua arte, ativismo e ao sucesso da 30praum.


Sabe aquela pessoa que não só joga o jogo, mas muda as regras, criando um ecossistema completo em torno de sua visão? No cenário musical e cultural brasileiro, Matuê é esse cara. Ele não apenas trouxe o trap para o mainstream, mas também elevou a conversa sobre a cannabis a um novo patamar, de forma disruptiva e inovadora. Longe de ser um tabu, a planta se tornou um pilar central em sua jornada criativa, identidade artística e, pasmem, até em seu modelo de negócios com a 30praum, sua gravadora e marca.

Vamos mergulhar fundo para entender como Matuê se tornou uma espécie de “Elon Musk do Trap”, não só por sua capacidade de inovar e quebrar paradigmas, mas por construir um império cultural e empresarial que normaliza e sofistica a relação com a cannabis para toda uma geração.

A Cannabis como Combustível Criativo e Estilo de Vida

Para Matuê, a cannabis não é só um “rolê” recreativo; é uma ferramenta. Em diversas entrevistas, ele é super aberto sobre como a planta funciona como um verdadeiro catalisador para sua criatividade. É como se fosse um botão de “desligar o ruído mental” que o ajuda a focar, acessar novas perspectivas, promover a introspecção e, claro, criar hits que grudam na cabeça. Muitos artistas relatam que a cannabis pode facilitar um estado de flow, onde a mente se concentra intensamente na tarefa criativa, explorando conexões inusitadas e rompendo bloqueios.

É um lifestyle integrado, saca? Assim como alguém medita, pratica yoga ou faz exercícios para bem-estar e clareza mental, para Matuê, a cannabis é parte da rotina. E essa naturalidade e transparência com que ele trata o tema nas redes sociais e em sua vida ajuda a desmistificar um monte de preconceitos, mostrando um uso consciente e funcional.

Nota: Essa abordagem de Matuê mostra que a relação com a cannabis pode ir além do uso recreativo, sendo vista por muitos como uma ferramenta para bem-estar, foco e um meio para explorar a própria consciência criativa, desde que utilizada com responsabilidade e conhecimento.

Essa visão pessoal logo se transformou em algo maior. Matuê percebeu que a cultura em torno da planta era um nicho de mercado gigante, mas que ainda não tinha sido explorado com a sofisticação e autenticidade que merecia no Brasil. Havia um vácuo para uma marca que representasse esse lifestyle de forma genuína. Foi aí que a 30praum nasceu, transformando um estilo de vida em uma marca de sucesso que vende de roupas a experiências inesquecíveis em shows e festivais, construindo uma comunidade forte e engajada.

Voz Ativa: Matuê na Luta pela Legalização e Uso Consciente

Matuê não tem papas na língua quando o assunto é a legalização da cannabis. Ele é um dos artistas mais vocais do Brasil, e seus argumentos são consistentes e super bem articulados, baseados em pilares econômicos, sociais e de direitos individuais:

  • Economia que Gira: Ele sempre aponta o potencial de arrecadação de impostos que a legalização traria, com a grana podendo ser investida em saúde, educação e infraestrutura. Em países como o Canadá e estados como o Colorado (EUA), a legalização gerou bilhões em receita tributária e milhares de empregos, mostrando um modelo de sucesso que poderia ser replicado, adaptado à realidade brasileira.
  • Justiça Social: Matuê defende que a proibição só alimenta o tráfico, a violência e, infelizmente, o encarceramento em massa, especialmente da galera preta e periférica, que é desproporcionalmente afetada pelas políticas de guerra às drogas. É uma questão de direitos humanos e de combate a um sistema que perpetua desigualdades sociais e raciais.
  • Liberdade de Escolha e Autonomia Corporal: No fim das contas, ele defende o direito de cada adulto de fazer suas próprias escolhas, com responsabilidade e informação. A ideia é que, assim como outras substâncias lícitas, o indivíduo tenha a liberdade de decidir sobre o que consome, desde que não prejudique terceiros.

Em podcasts bombados como o Podpah, Matuê faz questão de deixar claro: ele não está fazendo apologia para que a galera saia usando. Pelo contrário! Ele prega o uso consciente, a redução de danos (como conhecer a procedência, evitar misturas, dosar adequadamente) e a importância de ter informação de qualidade para tomar decisões informadas. É uma conversa honesta e madura sobre um fato social que não pode mais ser ignorado.

Ele também não perde a chance de criticar a hipocrisia social. Afinal, por que o álcool e o tabaco – que, segundo dados da Organização Mundial da Saúde, são responsáveis por milhões de mortes anualmente e têm impactos sociais e de saúde pública comprovadamente mais severos – são legalizados e amplamente comercializados, enquanto a cannabis ainda é demonizada e criminalizada, mesmo com evidências crescentes de seus potenciais usos medicinais e de um perfil de risco diferente? Fica a reflexão.

30praum: A Materialização de uma Visão e a Estética da Cultura Canábica

A relação de Matuê com a cannabis não se limita às entrevistas. Ela pulsa em cada batida, em cada verso e em cada imagem que ele cria, sendo o coração da identidade da 30praum.

As Letras como Crônica da Cultura

A cannabis é um leitmotiv (tema recorrente) em sua discografia, usada como metáfora, referência direta ou pano de fundo para suas narrativas:

  • “Anos Luz” (2017): Seu primeiro grande sucesso já trazia uma estética e referências que dialogam com a experiência do uso, com um ritmo mais lento e psicodélico. As letras frequentemente abordam a busca por um estado alterado de consciência, a introspecção e a fuga da realidade cotidiana, elementos que muitos associam ao consumo de cannabis.
  • “Kenny G” (2019): O título já entrega! “Kenny G” é uma gíria no universo canábico para uma cepa de alta qualidade, muitas vezes referindo-se a uma Kush. A letra é uma celebração explícita da planta, da cultura stoner e do estilo de vida que a acompanha, com referências a strains, fumaça e a sensação de relaxamento e euforia.
  • “Máquina do Tempo” (2020): O álbum inteiro é uma viagem. A atmosfera remete à cannabis, seja nas letras que falam de introspecção, viagens sensoriais e reflexões existenciais, seja na sonoridade psicodélica do trap que ele ajudou a popularizar. A produção musical, com seus beats arrastados, samples etéreos e efeitos de áudio, cria uma ambiência que mimetiza as sensações e percepções que muitos associam ao consumo da planta.

Estética Visual e a Identidade da Marca

Os clipes de Matuê são verdadeiras aulas de semiótica canábica. Fumaça densa e estilizada, paleta de cores com muito verde e roxo, efeitos de câmera lenta, glitch art e distorções visuais constroem um universo que remete diretamente aos efeitos da maconha e à cultura psicodélica. A cinematografia é cuidadosamente planejada para criar uma sensory experience, onde o visual e o auditivo se complementam para evocar um estado de espírito. E o mais legal é que essa identidade visual coesa e impactante é transportada para os produtos da 30praum, criando uma experiência completa e imersiva para os fãs, que se sentem parte desse universo.

A 30praum como Extensão da Arte

A gravadora/marca 30praum não é só um negócio paralelo; é a maior prova do impacto de Matuê nesse tema e de sua visão empreendedora. O nome, o logo e os produtos – que vão de vestuário a acessórios – são incompreensíveis sem o contexto da cultura canábica. Ela se tornou uma das maiores “marcas de maconheiro” do Brasil, mas sem vender um grama da planta. É a cultura, o lifestyle, a autenticidade e a visão empreendedora que são monetizados, criando um brand ecosystem que inclui música, moda, eventos e até o desenvolvimento de outros artistas.

Curiosidade: Sabe o que significa “30praum”? É uma gíria que quer dizer “30 tragos para um baseado”, uma referência a um cigarro de maconha muito bem feito e de alta qualidade. Uma jogada de mestre para criar uma identidade forte, um código de reconhecimento imediato com seu público e um senso de exclusividade e insider knowledge!

Além da Música: Curiosidades que Moldam o Fenômeno Matuê

A trajetória de Matuê é cheia de nuances que mostram a complexidade de sua relação com a cannabis e como ele soube navegar e capitalizar sobre ela:

  • Polêmicas e Prisões: A abertura de Matuê sobre o tema não veio sem custos. Ele já foi detido por porte de maconha em diferentes ocasiões, o que gerou grande repercussão midiática e social. No entanto, como um verdadeiro estrategista, ele ressignificou esses episódios, usando sua plataforma para expor a falência da atual política de drogas no Brasil (onde a linha entre “porte para consumo pessoal” e “tráfico” é tênue e subjetiva), e a urgência do debate sobre a legalização. Ele transformou a adversidade em uma oportunidade para amplificar sua mensagem e conscientizar sobre as injustiças do sistema.
  • Conhecimento Profundo: Matuê demonstra um conhecimento que vai muito além do usuário comum. Ele fala sobre strains (cepas), terpenes (compostos aromáticos que dão sabor e influenciam os efeitos), cannabinoids (como THC e CBD), qualidade da flor e métodos de consumo. Esse vocabulário técnico e a compreensão das nuances da planta o posicionam como um verdadeiro conhecedor, quase um “sommelier” de cannabis. Isso agrega uma autoridade e credibilidade gigantescas ao seu discurso, diferenciando-o de uma simples apologia e elevando o nível da discussão.
  • Influência Global e Adaptação: Ele se inspira abertamente em artistas americanos que foram pioneiros em associar suas marcas à cultura da cannabis, como Snoop Dogg (com sua marca “Leafs by Snoop”), Wiz Khalifa (com “Khalifa Kush”) e Berner (fundador da marca “Cookies”, um império global de cannabis e vestuário). Matuê adaptou esse modelo de negócio, que envolve a criação de um brand lifestyle e a monetização da cultura, para a realidade brasileira, com um sucesso estrondoso. A diferença crucial é que, no Brasil, ele não pode vender a planta, mas vende todo o universo cultural e estético que a cerca, provando sua capacidade de inovação e adaptação.

Mergulhe Mais Fundo na Cultura Canábica

Matuê nos mostra que a cannabis é um tema multifacetado, que vai da criatividade ao empreendedorismo, passando pelo ativismo e pela busca por uma sociedade mais justa e informada. É uma jornada de desmistificação, empoderamento cultural e visão de futuro. Ele não apenas canta sobre a cultura, ele a constrói e a redefine, consolidando-se como um verdadeiro disruptor.

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Disclaimer: Este conteúdo é informativo e não constitui aconselhamento médico, legal ou profissional. A logoalionline.com promove a informação responsável e a redução de danos. Procure profissionais qualificados para orientações específicas e esteja sempre ciente das leis e regulamentações locais sobre a cannabis. Não incentivamos práticas ilegais.


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